Após repercussão de um caso de agressão sofrida pela Procuradora-Geral de Registro de São Paulo, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, nesta semana, a Associação dos Procuradores da Administração Centralizada de Fortaleza (Apacefor) lançou, na última quarta-feira, 22, uma nota de repúdio na qual se solidariza com a vítima e cobra punições ao agressor.
“É inaceitável que a Procuradora Geral, no exercício de suas atribuições institucionais, seja vitimada por violência física. É igualmente inaceitável que a profissional mulher seja agredida em sua dignidade”, diz um trecho da nota.
A profissional foi agredida pelo seu colega de trabalho, na prefeitura da cidade onde ambos atuam, na última segunda-feira, 20. A agressão ocorreu após a mulher abrir um processo administrativo contra o colega devido a sua postura no ambiente de trabalho. Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o momento do crime, assim como outras mulheres no local tentando conter o agressor.
Nesta quarta-feira, 22, a Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária do procurador.
NOTA DE REPÚDIO
“A APACEFOR manifesta sua irrestrita solidariedade à Procuradora Geral do Município de Registro, Gabriela Monteiro de Barros, pelas torpes agressões físicas e morais praticadas pelo Procurador do Município Demétrius Macedo, amplamente divulgadas na data de ontem.
É inaceitável que a Procuradora Geral, no exercício de suas atribuições institucionais, seja vitimada por violência física. É igualmente inaceitável que a profissional mulher seja agredida em sua dignidade. A APACEFOR espera que o caso seja apurado, com todo rigor, para aplicação das penalidades cabíveis ao agressor”.