Na última quinta-feira, 6, ocorreu a assinatura da ordem de serviço da Central Municipal de Reciclagem (CMR) do município de Aracati, no Litoral Leste cearense, no Paço Municipal da Liberdade. Com o novo equipamento, Aracati poderá acelerar o fechamento do lixão municipal e se concentrar em um Plano Municipal de Educação Ambiental, com foco em resíduos sólidos, para os munícipes poderem descartar adequadamente seus resíduos.
O prefeito Bismarck Maia (Podemos) expressou sua satisfação com o avanço nas políticas ambientais e na busca por soluções para os problemas enfrentados no Aracati: “Uma das questões pendentes no Aracati era a implementação de políticas ambientais e a busca por soluções para esses problemas. Agora, estamos progredindo na questão do tratamento de resíduos sólidos.” A previsão é que a obra seja concluída em novembro, seguida pela construção do Ecoponto do Aracati.
Além da implantação da CMR, Aracati também terá a construção do Ecoponto, um local destinado à coleta seletiva de lixo, além de promover melhores condições de trabalho e geração de renda para a Associação de Catadores e Recicladores dos bairros Pedregal e Pedra Redonda (Assocarepe), que atualmente conta com 54 membros, mas espera-se expandir suas atividades e número de associados.
O presidente do Consórcio Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (COMARES), Tiago Ribeiro, destacou que o consórcio estava há quase uma década nessa fase de planejamento, mas, com a parceria dos municípios, foi possível avançar. Conforme o consórcio, dentre os 21 que existem no Ceará, o de Aracati é o que está em estágio avançado de execução.
Diversas autoridades estiveram presentes, incluindo o prefeito de Cascavel e presidente do Consórcio Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (COMARES), Tiago Ribeiro, o vice-reitor da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Dr. Dárcio Teixeira, o superintendente do COMARES, Paulo Henrique, a primeira-dama do Aracati, Glaucia Maia, além de secretários municipais, vereadores e cantadores.
CMRs
Essas centrais são parte de um conjunto de empreendimentos que compõem o Sistema de gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Por meio do Comares do Litoral Leste, os municípios consorciados terão acesso a essas instalações, sendo responsáveis por sua operacionalização.