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7 de setembro de 2024

Aprendizado diário

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A vida, agitada ou mansa, repousa em uma verdade: nos moços, quanta esperança e nos velhos, quanta saudade — escreveu meu pai F. Capibaribe. Mas, nos largos entremeios dessa quadra poética de rima simples, existe um vale repleto de reflexões que vicejam no dizer de outro sábio: “a vida é uma existência em miniatura ao redor de um verdadeiro universo que existe em uma simples flor ou em uma gota de orvalho”. Nós, humanos — pressupostamente inteligentes, ao invés de desenvolver as coisas do mundo criado pelo Grande Arquiteto do Universo, vemos, a cada dia, a prática do exercício da destruição pela violência, intolerância, radicalismo e tentativas bizarras na gramática do Criador, para a imposição de Evas diferentes e Adãos estranhos. Nada contra os homens que exigem ser mulheres sem útero e mulheres que também, em divertidas preferências, exigem serem respeitadas e reconhecidas como homens sem próstatas. É um novo direito, uma nova inclusão conferida pela hermenêutica oportuna que aceita mudanças pronominais ridículas, digamos assim. Tenho consciência de estar alimentando certas antipatias gratuitas, mas não posso deixar de confessar com absoluta sinceridade e exagerado respeito todos aqueles a partir da nova fórmula das inclusões modernas (LGBT… etc.), sem discriminar nem mesmo as novas espécies que invadiram o mundo animal como conhecemos… “Alea, jacta est,” todavia – exijo o meu direito de sentir saudades do mundo quando era mais simples, menos violento e mais tolerante…

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