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23 de março de 2025

Após dois anos de vacinação contra covid, Ceará chega a 24 mi de doses aplicadas

Vacinação em todo Brasil teve início, ainda que de maneira escalonada - priorizando as faixas etárias e grupos sociais preconizados pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), em 19 de janeiro de 2021. Na época, o país vivia sua segunda onda da doença
Foto: Beatriz Boblitz

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O Ceará chegou, na semana que se encerra neste sábado (21), a um total aproximado de 24 milhões de doses de vacinas contra covid-19 aplicadas em todo território estadual. O número foi levantado por ocasião dos dois anos do início da imunização contra a doença e é da Secretaria de Saúde (Sesa) do Estado.

 

A vacinação em todo Brasil teve início, ainda que de maneira escalonada – priorizando as faixas etárias e grupos sociais preconizados pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), em 19 de janeiro de 2021. Na época, o país vivia sua segunda onda da doença, agravada pelas variações insurgentes, como delta e gama, e uma crise política provocada pelo negacionismo do Governo Federal, comandado então por Jair Bolsonaro, ex-presidente da República.

 

A situação sanitária passou por momentos que trouxeram à tona disputas relacionadas à tarefa constitucional de saúde pública, ao que o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que era uma responsabilidade tripartite – de União, estados e municipios, incluindo o Distrito Federal – a competência de administrar a crise no Brasil.

 

Atualmente, a vacinação contra a covid-19 segue seu curso, com a quarta dose (D4) sendo administrada no Ceará. Alguns estados, no entanto, chegaram à aplicação da quinta dose (D5), também chamada de terceiro reforço. Crianças a partir de seis meses podem receber a vacina, aplicada em postos de saúde de todo território estadual. Segundo a Sesa, pelo fato do Governo Federal não ter recomendado, a D5 não começou a ser aplicada no Estado.

 

Esta atividade fica vinculada às secretarias municipais, cabendo às estaduais a entrega das doses enviadas pelo Ministério da Saúde. Na primeira semana deste mês, a ministra da pasta, Nísia Trindade – que ficou à frente de medidas científicas de proteção à população quando foi presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em detrimento de determinações negacionistas – afirmou que a imunização contra doenças, que teve queda para vacinação contra poliomielite, por exemplo, será prioridade da nova gestão federal.

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