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21 de maio de 2025

Ao menos 1,2 mil são detidos em acampamento em Brasília e levados até a sede da Polícia Federal

A ação foi tomada após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou 24 horas para o encerramento definitivo dos acampamentos no DF e nos estados
Foto: Tiago Angelo/ConJur/Divulgação

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Pelo menos 1.200 pessoas foram presas pela Polícia Federal nas imediações do quartel-general do Exército, em Brasília, após a invasão aos prédios dos Três Poderes neste domingo, 8. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estavam acampados há mais de 60 dias no local e estão sendo levados para a Superintendência da Polícia Federal em uma ação coordenada entre o Exército e a Polícia Militar. As autoridades investigam quem participou dos ataques.

Os acampados que estão sendo desfeitos são levados para a sede da PF em cerca de 40 ônibus.

A ação foi tomada após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou 24 horas para o encerramento definitivo dos acampamentos no DF e nos estados. A decisão também deve impactar no acampamento golpista de Fortaleza, localizado em frente ao Comando da 10ª Região Militar, no Centro de Fortaleza. Segundo Moraes, quem resistir poderá ser preso em flagrante.

Segundo a Justiça, os atuantes golpistas nas imediações do exército podem ser presos pelos crimes previstos por lei por “atos terroristas, inclusive preparatórios” e por “associação criminosa”“abolição violenta do Estado Democrático de Direito” e “golpe de Estado”, “ameaça”“perseguição” e “incitação ao crime”. De acordo com a decisão do ministro, as operações para o fim dos acampamentos devem ser realizadas pelas Polícias Militares dos Estados e pelas Polícias Federais se for necessário.

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