A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta terça-feira, 20, o primeiro registro, no Brasil, de teste para diagnóstico de varíola dos macacos (monkeypox). O kit molecular é fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e capaz de detectar regiões genômicas dos vírus Orthopox, Monkeypox e Varicella Zoster. Conforme comunicado da Anvisa, o produto baseia-se em tecnologia de PCR em Tempo Real e é indicado para o processamento de amostras clínicas.
A publicação do registro consta na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União (DOU). A disponibilidade do produto no mercado depende, agora, da empresa detentora do registro.
De acordo com a Agência Brasil, para conceder o registro, a agência analisou requisitos técnicos que incluem o desempenho clínico e o gerenciamento de risco, que servem para garantir adequabilidade do teste ao uso proposto. “A avaliação do pedido de registro pela Anvisa levou 39 dias, incluindo 17 dias utilizados pela empresa solicitante para atender as exigências técnicas feitas pela agência. A avaliação dos testes para monkeypox ocorre em regime de prioridade na agência, conforme decisão da diretoria colegiada”, informou.
Ceará
Nesta segunda-feira, 20, o Ceará registrou a primeira morte de paciente diagnosticado com a doença. Ele tinha comorbidades, segundo a Prefeitura de Crateús, que comunicou o óbito. O Ceará soma 247 casos confirmados da doença, conforme dados da Secretaria da Saúde (Sesa) do Ceará disponibilizados na pantaforma IntegraSUS. As informações foram consultadas pelo OPINIÃO CE às 15h15 desta terça-feira. No site ainda não constam óbitos.
São 1.017 casos notificados, com 220 suspeitos e 514 descartados. Além disso, 14 casos são classificados como “prováveis”. Os municípios de Fortaleza (189), Maracanaú (8), Caucaia (5), Eusébio (5) e Itaitinga (4) concentram a maioria dos casos.
