Na manhã desta segunda-feira, 19, uma adolescente foi morta no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná. A jovem foi vítima de um ex-aluno, de 21 anos, que foi até a direção da escola para solicitar documentos, quando efetuou os disparos. Além dela, outro estudante também foi baleado e encaminhado ao hospital em estado grave. O autor dos tiros foi preso.
Foram 12 disparos efetuados. Além da arma, a polícia também encontrou um machado na mochila do ex-aluno, que foi preso em flagrante, mas o equipamento não chegou a ser usado.
LUTO DECRETADO
O presidente Lula (PT) se manifestou nas redes sociais e lamentou os disparos nas escolas.
Recebo com muita tristeza e indignação a notícia do ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade. É urgente construirmos juntos um…
— Lula (@LulaOficial) June 19, 2023
O governador Ratinho Junior (PSD) decretou luto oficial de três dias no Paraná e lamentou a morte da aluna. “Como governador e pai a minha solidariedade aos familiares nesse momento de dor tão profunda. Paraná está em luto”, disse o governador.
Pelas redes sociais, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), também lamentou o ocorrido. “Recebi com muito pesar e indignação esse inaceitável episódio de violência em uma escola do município de Cambé, no Paraná. O MEC vem atuando fortemente no apoio a estados e municípios para enfrentamento desse problema, com ações integradas desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho Interministerial instituído pelo presidente Lula, como elaboração de recomendações às redes, liberação de recursos para implementação de medidas para proteção e segurança nas instituições de ensino. Meus sentimentos aos familiares, amigos e a toda comunidade escolar”, frisou o ministro.
Cumprindo agenda no Rio de Janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, manifestou solidariedade às famílias das vítimas. “Infelizmente, vimos a violência mais uma vez se manifestando no local que é o mais sagrado para as crianças e jovens do nosso país e para suas famílias, que é uma escola”.
“Quando um jovem perde a vida, na verdade, toda a juventude perdeu um pedaço da sua vida. Sou pai e, por isso, sei bem da intranquilidade que aflige as famílias na medida em que, de modo inaceitável, essa modalidade de violência se implantou no Brasil e serve de reflexão quanto aos traços culturais da violência”.