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25 de março de 2025

AGU pede investigação de declaração falsamente atribuída a Gabriel Galípolo

As informações falsas foram desmentidas pelo Banco Central, mas ganharam repercussão em perfis de analistas econômicos, o que acabou impactando na cotação do dólar
Gabriel Galípolo, futuro presidente do BC, foi vítima de uma série de postagens mentirosas publicadas na rede social X, antigo Twitter. Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Polícia Federal (PF) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investigarão um possível crime de manipulação contra o mercado de capitais, depois da divulgação, nas redes sociais, de uma informação falsa envolvendo a política monetária, o Banco Central (BC) e o futuro presidente da instituição, Gabriel Galípolo. A investigação vai ocorrer a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

Na terça-feira (17), foi identificada uma série de postagens com falsas declarações de Gabriel Galípolo em um perfil no X, o antigo Twitter. As informações falsas foram desmentidas pelo Banco Central, mas ganharam repercussão em perfis de analistas econômicos, o que acabou impactando na cotação do dólar.

A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia argumenta que essa fake news interfere diretamente na percepção do mercado e compromete a eficácia da política de estabilização cambial.

“Manifestações em plataformas digitais não podem ser realizadas para gerar desinformação sobre políticas públicas nem minar a legitimidade das instituições democráticas”, argumentou a procuradora nacional da União de Defesa da Democracia, Karina Nathércia Lopes.

Gabriel Galípolo é diretor de Política Monetária do Banco Central e foi indicado para a presidência do BC pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele será empossado em janeiro do próximo ano.

Com informações da Agência Brasil.

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