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14 de maio de 2025

Agosto Lilás: Projeto Banco Vermelho busca conscientizar sobre a violência contra as mulheres

O projeto prevê premiar as melhores iniciativas relacionadas à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher, além de ações de reintegração das vítimas. 
Foto: Freepick

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Em alusão ao Agosto Lilás, mês voltado à campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, o Governo Federal lançou, nesta quinta-feira (1º), o Projeto Banco Vermelho. A ideia é estimular a instalação de pelo menos um banco na cor vermelha com o número 180, que é o Centro de Atendimento à Mulher, além de frases que estimulem a reflexão sobre a conscientização para a violência contra as mulheres em espaços públicos de grande circulação de pessoas, como escolas, universidades, estações de trem, metrô, rodoviárias, aeroportos, entre outros espaços. 

A lei que instituiu o projeto foi publicada na edição desta quinta do Diário Oficial da União, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelos ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e das Mulheres, Cida Gonçalves. O projeto ainda prevê premiar as melhores iniciativas relacionadas à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher, além de ações de reintegração das vítimas. 

CARTILHA MULHERES NO PODER

O Ministério das Mulheres também lançou, nesta quinta-feira, a cartilha Mais Mulheres no Poder, Mais Democracia, que traz o debate da importância política das mulheres ocupando espaços de poder e decisão. A cartilha reúne dados alarmantes em relação às desigualdades e violências praticadas contra as mulheres no Brasil, onde a população é majoritariamente feminina. Conforme a cartilha, o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de feminicídios, como mostram os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). Segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no país, a cada seis minutos, uma menina ou mulher é vítima de violência sexual.

Na área política, no levantamento da União Interparlamentar (UIP), entre 193 países analisados, o Brasil aparece na 132ª colocação em relação à representatividade feminina no Parlamento. Outro dado do Pnad-C ANual indica que as mulheres brasileiras dedicam, em média, 21,3 horas semanais para trabalhos domésticos e de cuidados, sendo o dobro do que o homem pratica.

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