Algumas regiões do Ceará apresentaram níveis pluviométricos consideráveis e quatro açudes já iniciaram sua sangria. Na manhã desta última segunda-feira, 23, o açude Rosário, em Lavras da Mangabeira, na Região do Cariri, atingiu 100% do seu volume total. O reservatório está localizado no distrito de Quitaiús, na Bacia Hidrográfica do Salgado, e possui volume de 45 milhões de m³. Além dos reservatórios vertendo, os açudes Aracoiaba e Muquém registram mais de 90% de sua capacidade total. O açude Germinal, no município de Palmácia, foi o primeiro açude monitorado pela Cogerh a verter suas águas em 2023. O açude chegou na sua capacidade máxima no último dia 6.

O Açude Caldeirões, no município de Saboeiro, e o Açude Tijuquinha, em Baturité, começaram a sangrar na manhã da última sexta-feira, 20. O Caldeirões, localizado na Sub-bacia do Alto Jaguaribe, reserva até 1,2 milhão de m³, enquanto o Tijuquinha, da Bacia da RMF, guarda até 0,4 milhões de m³.

O Castanhão, maior reservatório do Ceará, se encontra atualmente com 19,44% da sua capacidade. O Orós, segundo maior do estado, possui 43,60% de capacidade. Já o Banabuiú, um dos reservatórios com a situação mais crítica, se encontra com apenas 9,07%.

Conforme estudos da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), as probabilidades são de 50% para precipitações acima da normalidade, 40% em torno dela e 10% para chuvas abaixo da média climatológica. O prognóstico indica ainda, alta variabilidade espacial e temporal na distribuição das chuvas no Estado.