David Mota
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O “Férias em Fortaleza” terá seu encerramento no fim de semana. A programação acontecerá ao longo de três dias, de quinta-feira, 28, a sábado, 30, e terá 11 atrações musicais de diversos estados, como Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.
A quinta será aberta por Maarji, às 17h15, seguida por Piracema, às 20 horas, encerrada por Alice Caymmi, às 21h30. Na sexta-feira, 29, a abertura, às 17h15, ficará por conta de Maria Tavares – na sequência, às 18h40, será a vez dos Transacionais, seguidos por Ana Cañas, às 20h10, com Academia da Berlinda fechando às 21h40. No último dia, a abertura fica por conta de Som na Caixa, às 17h30, com Mariana Aydar, às 19 horas, depois Céu, às 20h30, e, por último, Flora Matos, encerrando o festival, às 22 horas.
Ao longo desta semana, o OPINIÃO CE irá trazer a história de cada uma das atrações nacionais. O evento é da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor). Banda pernambucana, a Academia da Berlinda surgiu no quintal de uma casa na rua do Bonfim, em Olinda, e ganhou os palcos do Brasil.
O grupo tem 18 anos e é formado por amigos de infância: Alexandre Urêa (voz e timbales), Tiné (voz, pandeiro e maracá), Yuri Rabid (baixo e voz), Gabriel Melo (guitarra), Hugo Gila (teclados), Irandê Naguê (bateria e percussão) e Tom Rocha (percussão e bateria).
No show será apresentado o seu mais recente disco, “Descompondo o Silêncio”, que foi lançado em 2020 e conta com 10 faixas. O álbum transita pela rica bagagem de referências da banda, que vem dos trovadores medievais à ciranda pernambucana.
A banda é conhecida pela mistura de influências e ritmos, como a cumbia, maracatu, forró etc. Diferente dos outros discos da banda, o mais recente é considerado o mais coletivo, já que todas as músicas foram compostas por todos os integrantes do grupo, partindo do zero até chegar à fórmula final de cada faixa.
Desde 2004, o grupo segue o caminho de composições cotidianas no universo da boemia e das relações amorosas. A Academia da Berlinda também alinha os seus trajetos com autenticidade do universo musical para a diversidade cultural que é reverenciada nos versos e canções da banda.
