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9 de outubro de 2024

Bolsonaro critica mais uma alta no preço dos combustíveis e Lira convoca reunião para discutir o tema

Agência Brasil e Câmara dos Deputados

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais, nesta sexta-feira, 17, para se manifestar contra o novo aumento no preço dos combustíveis que foi anunciado pela Petrobras nesta data. “O Governo Federal como acionista é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobrás em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais”, disse.

“A Petrobrás pode mergulhar o Brasil num caos. Seus presidente, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo”, completou.

Bolsonaro mudou o comando da estatal várias vezes neste ano. O último, José Mauro Coelho, indicado pelo governo em abril, foi demitido no fim de maio. Caio Mário Paes de Andrade, então assessor do ministro da Economia, Paulo Guedes, assumiu o cargo logo em seguida.

O Conselho de Administração da Petrobras convocou reunião extraordinária na quinta-feira, 16, em que deu direcionamento para o aumento do preço do diesel. Nesta sexta, a empresa anunciou o terceiro reajuste do ano: alta de 5,18% na gasolina e de 14,25% no diesel.

Outro político que se manifestou sobre o assunto foi o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Em suas redes sociais, o parlamentar disse que convocará, na segunda-feira, 20, uma reunião de líderes para discutir a política de preços da Petrobras.

“A República Federativa da Petrobras, um país independente e em declarado estado de guerra em relação ao Brasil e ao povo brasileiro, parece ter anunciado o bombardeio de um novo aumento nos combustíveis. Enquanto tentamos aliviar o drama dos mais vulneráveis nessa crise mundial sem precedentes, a estatal brasileira que possui função social age como amiga dos lucros bilionários e inimiga do Brasil”, disse.

O presidente da Casa também pediu que Caio Andrade renuncie ao cargo. “Não por vontade pessoal minha, mas porque não representa o acionista majoritário da empresa – o Brasil – e, pior, trabalha sistematicamente contra o povo brasileiro na pior crise do país. Ele só representa a si mesmo e o que faz deixará um legado de destruição para a empresa, para o país e para o povo. Saia!!! Pois sua gestão é um ato de terrorismo corporativo”, prosseguiu.

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