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19 de abril de 2025

‘A esperança renasce’, por Felipe Feijão

Prevalece agora o sentimento de esperança em dias melhores, porque o pessimismo fica para eles

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“O bem vencerá o mal; e a verdade vencerá a mentira”, escreveu o Papa Francisco em carta para Lula, em 2019. Depois de uma intensa e acirrada campanha, o bom senso, a razão, o bem venceu. Prevalece agora o sentimento de esperança em dias melhores, porque o pessimismo fica para eles. Esperança de que é possível um outro país, um país como já foi no passado, fora do mapa da fome (hoje com mais de 30 milhões de famintos), um país com dignidade para os pobres, um país com cultura incentivada e respeitada, com ingresso dos jovens nas universidades, com oportunidade de vida plena para todos. É possível crer num país em que não mais exista a fila do osso.

Num país em que não haja mais seres humanos buscando em caminhões de lixo o que comer. Num país sem tanto ódio, sem tanta intolerância ao diferente, sem mortes por divergências político-partidárias. Agora é possível acreditar que o amanhã será num país em que parte da população sentirá mais receio e terá vergonha de atacar instituições públicas sérias, será numa nação sem tanta gente armada (o bang bang estava anunciado), será num país sem falsas notícias a circular nas redes sociais, enganando desavisados e inocentes.

Toda a violência, todo o sentimento de mal, os preconceitos que ressurgiram nos últimos anos, serão enterrados graças ao voto de esperança e de protesto da maioria do povo. Lula acumula em sua biografia dados históricos, sua recondução ao Planalto é mais um. Nordestino, retirante, operário, sindicalista, deputado, candidato várias vezes, preso, caluniado, injustiçado, livre e eleito pela terceira vez presidente da República.

Um líder político nato, um resiliente, um humanista. “E foram felizes para sempre”, dizem os irmãos Grimm ao final de suas histórias. O povo tem fome, o povo não tem emprego, não tem moradia digna, não tem necessidades básicas satisfeitas. O meio ambiente pede socorro, a floresta em chamas. A memória das vítimas da covid não será esquecida. Existirão as dificuldades, os desafios enormes para reconstrução econômica-social do país, mas existirá sobretudo esperança de que será diferente e melhor.

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