
Todas nós, mães, um dia fomos crianças. Todas nós tivemos casa, família, vizinhança, escola, viagens, conversas, trocas. Nós sabemos que o meio é responsável por nossas condutas e complementa uma série de questões hereditárias.
Nossas condutas são respostas do meio e daquilo que aprendemos, que juntos formaram a nossa personalidade. Mas o que não nos contam e deixam bastante oculto é que a nossa personalidade se molda durante a construção do nosso imaginário.
Dentro deste imaginário está o nosso horizonte. Todas nós enxergamos até um limite de horizonte. E nós vivemos espelhando todo esse horizonte que enxergamos, todos os dias. À medida que nosso imaginário expande, expandimos também o nosso horizonte de comportamento e reações.
E, se nosso imaginário está corrompido e cheio de coisas ruins, espelharemos isso diariamente por aí. Daí, nascem o egocentrismo, o egoísmo, os excessos e tantas outras pedras para os nossos sapatos. As músicas que ouvimos e as séries e filmes que assistimos formam o nosso imaginário. Tudo que ouvimos e vimos forma o tempo todo nosso imaginário.
O problema disso é que se não existe filtro do que consumimos enquanto crianças: podemos ser pegos de surpresa na vida adulta cheios de manias que nos prejudicam e nem percebemos. Do café da manhã na cama à vida desenfreada e inconsequente, tudo, em algum momento, foi formado no imaginário antes de virar conduta.
Eu te pergunto: o que o seu filho consome forma um imaginário saudável? E sobre você: o que você consome te ajuda a ser uma pessoa melhor?