O que deve desejar um bilionário? Eles têm tudo o que querem ter. Uma vida sem busca por algo que muito se quer alcançar deve ser entediante. Com suas fortunas, podem ousar e experimentar exclusividades restritas ao seleto clube de super ricos do qual fazem parte. Por exemplo, podem encomendar uma viagem a outro planeta, fato que em breve pode se tornar realidade. É claro que o turismo espacial será privilégio para pouquíssimos. Podem também descer ao fundo dos mares, para se aproximar dos restos do naufrágio de ricaços do passado, numa ação de solidariedade bilionária. São ricos procurando por ricos. Podem esbanjar apetrechos de vestimentas simplórios de valor surpreendente para pobres mortais. Podem comer manjares de valor capaz de encher a barriga de uma multidão de miseráveis.
Riquinho, no tédio de sua vida de possuidor de tudo, procurava pessoas normais, diferentes dele, para brincar e passar o tedioso tempo, a tediosa vida rica que levava.
Recentemente, além de semelhantes da mesma classe procurarem uns pelos outros no fundo do mar, viagem que teve um fim não muito exitoso, dois expoentes bilionários se afrontaram para uma espécie de duelo. Seria a briga de bilhões? Elon Musk e Mark Zuckerberg trocaram farpas virtuais, mundo que tanto apreciam e tentam aperfeiçoar, para um confronto que aparentemente se pretendia real, físico, num local fora da internet.
E os preparativos começaram. O dono da Tesla está treinando jiu-jítsu brasileiro, mas será que realmente visando pisar no ringue tendo como adversário o dono da Meta? Até agora, o polêmico do Facebook, não propôs uma disputa na realidade virtual do metaverso, em que representações digitais estabeleceriam o anunciado conflito.
Uma frase que circulou pela internet seria inspiradora para a dupla em questão. Ela faz a sugestão de uma experiência carregada de emoção para tipos como os mencionados: capinar um terreno debaixo do sol do meio dia. De fato, isso seria menos arriscado que ir até o profundo dos mares, ou deixar com que dois homens poderosos briguem.
