O trabalho da Polícia Civil (PCCE), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), durante todo o ano passado, resultou na localização e prisão de 337 integrantes de grupos criminosos. Dos presos, 35 eram chefes desses bandos e foram capturados dentro e fora do Ceará.
O número representa todas as ações realizadas e coordenadas pela Draco, unidade especializada da Polícia Civil. As prisões representam um aumento de 39,25% se comparado a 2023, quando 242 indivíduos foram retirados de circulação.
O delegado titular da Draco, Alisson Gomes, destaca os trabalhos policiais e empenho da instituição no combate aos grupos criminosos.
“Esse resultado reflete exatamente a estratégia da Polícia Civil do Ceará em tirar de circulação esses integrantes dos grupos criminosos, sobretudo os seus chefes, apreender seus bens, e as armas de fogo utilizadas nos crimes violentos letais e intencionais [CVLIs]. E esse aumento do número de prisões reforça o empenho da instituição no combate incisivo a esses grupos criminosos em todo o Estado”, ressalta Alisson Gomes.
AUMENTO NAS APREENSÕES
Ainda como parte dos trabalhos realizados pela Draco, 9.701 munições de diversos calibres foram apreendidas durante 2024. O que representa um aumento de 424.38% se comparado ao ano de 2023, quando foram apreendidas 1.850. Além disso, as ações resultaram na apreensão de 52 armas de fogo, em 2024, contra 47 em 2023, totalizando um aumento de 10,64%.
ASFIXIA FINANCEIRA
A Draco também representou por bloqueios de contas bancárias dos alvos e resultou num total de mais de R$ 37 milhões. O objetivo foi promover a asfixia financeira e descapitalização de grupos criminosos, que usam muitas vezes valores adquiridos de forma ilícita, para lavagem de dinheiro, adquirindo bens, imóveis e veículos de luxo. Ainda durante 2024, mais de R$ 3 milhões em veículos foram apreendidos.
OPERAÇÕES
Os policiais civis lotados na Draco participaram de 24 operações durante o ano passado. Uma delas é a Operação Demote que está na 15ª fase e foi realizada no dia 12 de dezembro do ano passado e resultou na prisão de 18 pessoas durante ações na Capital, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), Beberibe e Jijoca de Jericoacoara. As ofensivas policiais resultaram também no cumprimento de centenas de mandados de busca e apreensão.
“É um trabalho de inteligência e com investigações aprofundadas que buscam identificar, localizar e prender alvos ligados diretamente aos grupos criminosos”, ressalta Alisson Gomes.