O terceiro mandato de Lula chega ao centésimo dia. É inegável o clima de tranquilidade institucional restabelecido. Não mais cotidianamente o povo é obrigado a ler manchetes com declarações estapafúrdias. Não mais o povo é surpreendido com absurdidades que partiam de quem deveria zelar pelo bem público. No campo internacional, o Brasil volta a ser notado e respeitado.
Algumas medidas políticas já efetuadas: revogação dos decretos de armas. Salvamento dos indígenas yanomamis. Aperfeiçoamento do Bolsa família e do Minha casa minha vida. Reajuste da isenção do Imposto de Renda. Reajuste das bolsas da CAPES e do CNPq. Reajuste da merenda escolar. Reajuste do funcionalismo público federal. Projeto de Lei que garante salário igual para homem e mulher que exercem a mesma função. Sanção de lei que estabelece o funcionamento 24h de delegacias da mulher. Novo Mais Médicos. Arcabouço fiscal em substituição do antigo Teto de Gastos, que deixa de fora despesas com saúde e educação.
Lula está sempre presente, em campo: visitou os yanomami, e, por exemplo, no domingo de Páscoa, esteve no Maranhão, estado que assim como o Ceará, é castigado pelas chuvas deste ano. Um presidente que tem decoro e que respeita a liturgia do cargo que ocupa, respeita a imprensa e os poderes constituídos. Um presidente civilizado, dentro da normalidade.
Em pouco mais de três meses, muito já foi feito. Mas há um país para ser reconstruído e colocado em funcionamento. Há fome, que precisa ser saciada e há pobreza, que precisa diminuir. Há esperança no surgimento de um novo momento nacional.